31/01/2015

Estão todos a tremer


                                    
     


Estão o todos a tremer 
com o abanão que levaram
e não irão esquecer
o mal que eles nos causaram.

Estão todos a tremer
e não falam no que devem
o que irá acontecer
eles todos bem merecem.

Só mentira, só mentira,
ouvimos no noticiário
e, apenas, revelam a ira
no seu conto do vigário.

Pensam que o povo não vê,
tapam o sol c’ a peneira;
tanta burrice se vê
nos que agem desta maneira!

Temem com um tal cagaço
todos os comentaristas
c’os políticos no enlaço.
São todos malabaristas!

É tanta a falta de nível
com que todos se apresentam;
que é uma postura incrível
no que nos ecrãs comentam.

Todos num disse que disse,
estão todos a tremer
dizendo só aldrabice
temem o tacho perder!
               «»

                   Zélia Chamusca


Fonte de imagem - Google

2 comentários:

Unknown disse...

Versos de uma realidade corrente.
Eles não têm medo e ainda menos têm vergonha...
Estão sempre ávidos de maior exploração .

A. João Soares disse...

Como diz a autora da poesia, eles temem perder o tacho.
Faz parte da «ideologia» de todo o político actual: enriquecer o máximo, no mínimo tempo, por qualquer forma. Das palavras saídas de políticos pró-governo saem invariavelmente ideias de obediência à Merkal, isto é, obedecer às «regras sagradas» da UE, porque, segundo eles, ´é impossível encontrar solução melhor. Confessam a sua incapacidade de contribuir para que o mundo melhore e avance.
Enfim esquecem que o mundo, desde a antiguidade, foi passando por altos e baixos e tomou aspectos diferentes,mas acham que agora atingiu o auge do desenvolvimento!!! É a mais clara confissão de incompetência de quem está no Poder, pois nem um cientista nem uma vulgar pessoa com um mínimo de inteligência recusa a ideia de melhoramentos nas tecnologias ou nos comportamentos ou nas relações sociais e internacionais.
Por isso o abanão que os faz tremer deve ser devidamente analisado com a intenção de retirar lições para se construir um MUNDO MELHOR, para benefício de todos e de cada ser vivo.
Parabéns a Zélia Chamusca e a Luís R Coelho.