30/11/2009

As minhas orquídeas...



Nesta altura do ano, o meu jardim está despido de flores, há uma margaridas amarelas...aqui e ali, mas muito dispersas, as tangerinas estão a ganhar cor e doçura, as laranjas ainda estão mais atrasadas e os dióspiros que os pássaros vão comendo. A primeira fruta é a dos pássaros, diz o povo e com razão.

Restam-me as minhas belas orquídeas, as que estão protegidas dentro de casa...e se eu as amo, são belíssimas.
Sabiam que existe um número incrível de variedades? são conhecidas pela sua beleza delicada e pelo seu carácter exótico.
As orquídeas possuem uma história interessante, os significados das orquídeas incluem o amor, a beleza, o luxo, e a força.
As orquídeas são particularmente um tipo elegante de flor, o que faz delas o presente perfeito para muitas ocasiões.
A sua aparência graciosa atrai a atenção imediata, e por ser uma flor exótica e incomum, evoca um sentido de refinamento e de inocência.
Fernanda Ferreira

Assobios!

Quem assim assobia merece os nossos elogios!

29/11/2009

TERRORISMO


História Real!
NÃO ARREPIA, NÃO METE MEDO, APENAS DÁ QUE PENSAR E EU PERGUNTO:
- SERÁ MESMO QUE AS COISAS ACONTECEM POR ACASO?

Na quinta-feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.

Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelita perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direcção à sua próxima reunião.
Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s... Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila.

Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.

A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensanguentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebé coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelita que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida.

O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelita num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.

Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.

Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ' Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabiacomo retribuir um favor.

Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101.º andar do World Trade Center Twin Towers.

(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)

'Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.' Salmos 100:4

PENSAMENTO DO DIA

Porque é que alguns têm mais sucesso na vida que outros?

Porque enquanto uns sobem profissionalmente devagar, outros fazem salto à Vara!

Trânsito



Acidente de viação!

Meus amigos,
Com tantos carros do Estado que por aí proliferam já há muito tempo que esperava um acidente da natureza do que se verificou na Avenida da Liberdade!
Não há "bicho careta" a quem não se distribua uma viatura e normalmente são todas "topos de gama" o que permite grandes velocidades. É vê-los nas cidades , nas autoestradas e por aí fora em velocidades pouco consentaneas com o que está determinado legalmente! E isto até se verifica com viaturas policiais! O "forribódó" político já passou ao transito! Quero ver o que vai ser apurado neste acidente e quem vai ser responsabilizado pelo mesmo... O mesmo que se tem verificado noutros que se têm dado até agora e que têm sido "abafados"? Só que desta vez este acidente foi muito mediático!

A propósito trancreve-se um post do Blogue NRP CACINE:

"Lamento sinceramente os feridos do acidente de ontem na Av. da Liberdade entre 2 viaturas do Estado , sendo uma do Secretário de Segurança Interna.
Mas aproveito para mostrar a minha indignação com a velocidade com que os automóveis oficiais circulam nas estradas e na propria cidade.Creio que ninguém tem qualquer dúvida da velocidade a que ontem circulavam em plena Avenida, e não mataram um peão por sorte.
E a razão de tal velocidade e disparate (para eles não há lei) era porque o Senhor ía à posse dos Governadores civis.
Será que a posse dos Governadores, ou outro acto qualquer do género , justifica o atropelo da lei e a perigosidade para os transeuntes?
No tempo da civilisação neste País só o Presidente da Republica e o 1º Ministro tinham direito a circular com luzes especiais e a velocidades superiores. Hoje até os Presidentes de Câmara , Secretários de Estado , Chefes de Gabinete ....as usam , e ai do agente de autoridade que os mande parar.
VERGONHA"

28/11/2009

EDUCAÇÃO


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só oombro e o colo, quero também a sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice!

Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nuncam tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril

Oscar Wilde

Assim devemos ter:

- Menos "Normalidade" e mais felicidade a todos...
- Menos "Padrão" e mais emoção...
- Menos "Exclusão" e mais justiça...
- Menos "Preconceito" e mais aceitação...
- Menos "Egoísmo" e mais solidariedade...

A saúde depende dos pensamentos e das palavras

Como domina os seus pensamentos e os seus sentimentos?
Bseado no livro «Common Sense Health and Healing», do Dr. Richard Schulze.

Imagine como o sistema imunológico tem que se defender ante o ataque constante a que se vê acometido. Se lhe parece que as bactérias assassinas, as enfermidades gerais e as gripes malignas são perniciosas, você se surpreenderá quando souber que as pesquisas médicas e científicas mais recentes concluíram que o inimigo mais temido pelo organismo não são os micróbios… mas os pensamentos e as palavras de cada dia.

Quer saber mais? Há um nutriente de efeitos terapêuticos mais eficaz que as vitaminas, os minerais, as enzimas, os remédios naturais e as ervas medicinais. O AMOR.

O cérebro trabalha constantemente, todos os dias do ano e a toda hora, não fecha nos feriados nem tira férias. Em princípio, é o computador que dirige o organismo, e regula praticamente cada una das funções do metabolismo e seu equilíbrio químico. Desde o sistema nervoso até a actividade sexual, passando por mil actividades de que você nem faz ideia, o cérebro é quem manda, e está constantemente criando, automatizando, regulando, equilibrando e mantendo todo o organismo em cada momento do dia.

A ciência já descobriu que, quando se tem um pensamento, o cérebro produz substâncias que abrem o que se poderia chamar de janela para a actuação dos sentimentos. Quando o pensamento é concluído, a janela se fecha. Por exemplo, quando vê a pessoa amada, essa sensação incrível que percorre o corpo não é outra coisa que uma substância química. Quando se excita sexualmente o seu corpo é levado a liberar outra substância química, e quando alguém o tenta assaltar, e surge a vontade de reagir, de ter consigo uma arma para desintegrar esse safado, essa ira que sente, esse ácido corrosivo que aparece no sistema circulatório, no estômago, essa sensação, é outra substância enviada pelo cérebro.

Essas substâncias segregadas pelo cérebro se chamam neuropeptídeos. A biologia levou anos pesquisando este campo e ainda continua. O que sabemos até agora é que, quando se tem um pensamento, o cérebro produz substâncias que afectam a pessoa, e o que ela sente é produzido pela assimilação desses neuropeptídeos.

E é aqui que a coisa se torna inquietante: A ciência médica fez uma descoberta transcendental na última década que passou praticamente desconhecida. Já era sabido que as células do sistema imunológico, como todas as demais, têm compartimentos de descarga em sua membrana para assimilar diversas substâncias. O que se descobriu foi que na membrana de cada um dos linfócitos que defendem o corpo de bactérias, vírus, fungos, parasitas, câncer e de todas as enfermidades existe um ponto concreto de carga que recebe os neuropeptídeos.

O que importa ao sistema imunológico é aquilo que pensamos, por isso a importância dos pensamentos! O cérebro só cria a doença que conhece e o nosso temor em ter uma doença é o precursor da criação dela. Somos responsáveis pelos nossos sentimentos mais interiores. As palavras afectam-nos mais do que armas. Uma ofensa pode nos matar, porque tudo isso deprime o nosso sistema imunológico.

Isso não é tudo: Já temos visto que o sistema imunológico fica algum tempo escutando nossos monólogos internos, raivas, mágoas, as ofensas que ouvimos, o amor que nos negamos, enquanto nenhuma célula ou órgão do organismo monitore e responda com uma acção concreta a estas pragas danosas que se vão acumulando no órgão que estiver mais fraco.

A resposta do sistema imunológico está condicionada pelo pensamento!

O sistema imunológico não só escuta, mas reage de acordo com o pensamento a este diálogo emocional. As células que defendem o nosso organismo têm pontos receptores de neuropeptídeos, as substâncias que produzimos no cérebro com cada pensamento. E a resposta do nosso organismo aos germes patogénicos ou ofensas, varia dependendo de que se fortaleça ou debilite o amor por nós mesmos que dará força ao nosso sistema imunológico para nos defender e nos manter saudáveis.

Tudo o que fazemos ou deixamos que nos façam tem consequências físicas.
Portanto, ame-se a si mesmo e viva positivamente!

27/11/2009

Idade e Sensatez

Agora que o Inverno chegou, estamos quase a chegar ao Natal, tempo de lareira acesa e de cálices de licor. Reclinada no conforto de um sofá bem confortável dei comigo a fazer alguma reflexão introspectiva.
Levei algum tempo, mas cheguei à época em que era uma jovem considerada pouco ajuizada. Sempre fui muito “maria rapaz” para o gosto dos meus pais e até da minha irmã mais velha.
De todas as coisas que sempre mais me espantaram, relembro claramente os conselhos magníficos que me davam. Quanto mais pensava neles, mais confusa ficava. Há uma coisa que me incomoda muito, é que eu não consigo lembrar-me de muitos conselhos que me tenham sido realmente úteis. Com certeza que eram sinceros e bem-intencionados, mas nunca fizeram muito sentido.
Por exemplo, o meu avô costumava dizer-me “ Uma moeda pelos teus pensamentos”, isto com uma cara muito sorridente. Na altura eu não percebia, ainda hoje não percebo porque na presente economia o valor de uma moeda não é nada. Eu costumava argumentar e dizer-lhe “Mas como, se eu ainda não ganhei nenhuma moeda?” Ele então dizia-me “Deixa lá, quando fores maior entenderás”.
Outro tipo de conselho, agora dado pelo meu pai, era “ Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”. Eu segui esse conselho e embora seja saudável, meço somente 1,53cm.

De tudo o que me disseram, o que agora mais me aborrece é que quando eu fosse mais idosa eu seria mais ajuizada. As perguntas que eu faço são, o que é ser idosa? Quando se é idosa? Quando é que eu chego ao estado de ser uma senhora ajuizada?
Na opinião de algumas pessoas, eu já cheguei ao tal auspicioso estado de ser considerada mais do que uma senhora de meia idade. Contudo eu não me vejo assim nem me sinto mais ajuizada, talvez porque não queira!!!
Para ser muito honesta, eu direi que tenho reparado que quanto menos jovem sou, menos sei, que tenho muito para aprender e que há muita coisa que se diz que continua a não fazer sentido algum. Talvez essa seja a verdadeira definição de sensatez!
Uma coisa é certa, se eu pudesse atrasar o processo de envelhecimento, aumentaria as possibilidades de vir a ter mais juizinho, seria bom …embora eu ache que nunca chegaria a esse chamado estado de total sensatez!!!
Foto do José quando eu tinha 21 anos.
Fernanda Ferreira

Um Homem honrado, como poucos

Recebi agora por e-mail este artigo que se refere a um nenúfar no meio do pântano. É oportuno que esqueçamos apenas por uns minutos a Face Oculta e meditemos neste exemplo, do outro extremo, de decência, seriedade, honradez, sentido de Estado.

Seres decentes
Por Fernando Dacosta, na revista Tempo Livre, nº 82 de Outubro de 2008

Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si.

O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber.

Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira.

O desconforto de tamanha injustiça levou-o, mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor.

Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros.

Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro.

Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados.

As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social.

Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe.
«Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!»

O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.

"A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção", dirá. Torna-se indispensável "preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora".

Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta - acrescentando os outros.

"Senti a marginalização e tentei viver", confidenciará, "fora dela. Reagi como tímido, liderando".

O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética.

Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

VERY BRITISH!!!

A diferença entre um Americano e um Inglês!!!

MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO

MÚSICA PARA DESCONTRAIR

Uma pequena maravilha cheia de graciosidade!

Atenção que o momento é grave...


É favor besuntarem-se
por Vasco Graça Moura

Supondo, por mera hipótese de raciocínio, serem verdadeiros os vários factos que, segundo o semanário Sol, envolvem José Sócrates, as consequências de tal situação estão à vista: o Governo, o Estado e as instituições ficariam a tal ponto descredibilizados que a solução seria, pura e simplesmente, a demissão do primeiro-ministro pela prática reiterada de batotas várias, de todo incompatíveis com a lei e com a ética, com a dignidade do seu cargo e com o interesse nacional.

É evidente que toda a gente, incluindo os titulares de altos cargos políticos, tem direito à sua privacidade. E também é evidente ter havido uma grave violação (apenas mais uma...) do segredo de justiça.

Os apaniguados de Sócrates desmultiplicaram-se, numa operação mediática sem precedentes, a invocar razões puramente jurídicas em tudo quanto é sítio, procurando desviar as atenções do problema político e da sua real dimensão.

Mas o problema tornou-se escandalosamente político. E tornou-se também uma questão de decência. As coisas são o que são e são assim mesmo.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o procurador-geral da República viram-se metidos num verdadeiro imbróglio. Trata-se de dois altos magistrados, cuja idoneidade, rigor, competência e experiência são absolutamente indiscutíveis.

Por muitas explicações que sejam dadas agora quanto ao calendário das remessas e da apreciação das certidões, foi nítido o embaraço decorrente da situação, aliás protelado ao longo de vários dias e artificialmente pontuado por reenvios de competências que deixaram toda a gente perplexa. Ora nada disto terá decorrido da evidente inocuidade dos conteúdos das certidões enviadas. Se fossem inócuos tais conteúdos, qualquer deles poderia ter vindo logo a público dizer isso mesmo, dissipar dúvidas com a sua palavra autorizada e acalmar a opinião pública. Ninguém discutiria então a aplicação da lei.

Mas agora, mandadas destruir as certidões (e quem sabe se algum jornal tem cópia delas...), pode sempre pairar a suspeita de que esses conteúdos não eram afinal tão inócuos quanto isso e apontavam para qualquer coisa de política e juridicamente tão desconfortável que só um procedimento meramente formal conseguiu travar outros desenvolvimentos. No plano político, isso é desastroso e vira-se contra José Sócrates.

E afinal quem é que mandou fazer as escutas e analisou o resultado desses procedimentos. Terão sido políticos da oposição? Jornalistas de tablóides? Paparazzi desempregados? Jovens e ineptos utilizadores do Magalhães?

A resposta é confrangedoramente simples: foram magistrados portugueses, o procurador-coordenador do DIAP de Aveiro e o juiz de instrução criminal, no exercício das respectivas funções, quem sustentou existirem indícios da prática de um crime de atentado ao Estado de direito. Tratar-se-ia de puros incompetentes? De estagiários sem saber nem experiência? De loucos furiosos de justicialismo ultra-esquerdista a dispararem contra revoadas de mosquitos na outra banda? Ou antes de gente que achou ser de tal gravidade a matéria de que lhe chegavam indícios que entendeu do seu dever não agir de outra maneira?

Fosse como fosse, independentemente de apreciações formais, os factos que, pelo processo ínvio e lamentável da violação do segredo de justiça, vieram a público, adquiriram a maior relevância política e não há argumentação jurídica, por muito fundamentada que seja, que possa dissipar o seu efeito negativo.

O que é que faz com que José Sócrates e o seu naipe de ventríloquos e demais criaturas de serviço finjam não perceber o que se passa? Não há "salto à vara" que lhes permita passar airosamente por cima da situação criada, sem um esclarecimento muito sério que, dadas as circunstâncias, devia ser um imperativo político para o primeiro-ministro.

O mais deprimente é a sensação generalizada com que se fica de que Portugal está a caminho de se transformar numa república em que as bananas crescem num lodaçal. É nesses lugares que os valores se evaporam, as leis são impunemente violadas, tudo se degrada, todos os responsáveis são cúmplices e nada nem ninguém consegue evitar isso.

Mas é muitíssimo bem feito. Elegeram essa gente? Pois têm o que merecem... Assoem-se lá a esse guardanapo. Besuntem-se com o resultado. Amanhã ainda vai ser pior...

"Não falimos por um milagre”


José António Saraiva, director do semanário ‘Sol’, revela ao CM que o Governo o pressionou para não publicar notícias do Freeport e que depois passou aos investidores.

Correio da Manhã – O ‘Sol’ foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?

José António Saraiva – Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.

– Que problemas?

– Estávamos em ruptura de tesouraria, e o BCP, que era nosso sócio, já tinha dito que não metia lá mais um tostão. Estávamos em risco de não pagar ordenados. Mas dissemos que não, e publicámos as notícias do Freeport. Efectivamente uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida.

– Depois houve mais alguma pressão política?

– Sim. Entretanto tivemos propostas de investimentos angolanos, e quando tentámos que tudo se resolvesse, o BCP levantou problemas.

– Travou o negócio?

– Quando os angolanos fizeram uma proposta, dificultaram. Inclusive perguntaram o que é que nós quatro – eu, José António Lima, Mário Ramirez e Vítor Rainho – queríamos pa-ra deixar a direcção. E é quando a nossa advogada, Paula Teixeira da Cruz, ameaça fazer uma queixa à CMVM, porque achava que já havia uma pressão por parte do banco que era totalmente ilegítima.

– E as pressões acabaram?

– Não. Aí eles passaram a fazer pressão ao outro sócio, que era o José Paulo Fernandes. E ainda ao Joaquim Coimbra. Não falimos por um milagre. E, finalmente, quando os angolanos fizeram uma proposta irrecusável e encostaram o BCP à parede, eles desistiram.

– Foi um processo longo...

– Foi um processo que se prolongou por três ou quatro meses. O BCP, quase ironicamente, perguntava: "Então como é que tiveram dinheiro para pagar os salários?" Eles quase que tinham vontade que entrássemos em ruptura financeira. Na altura quem tinha o dossiê do ‘Sol’ era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas.

– Do primeiro-ministro?

– Não temos dúvida. Aliás, neste processo ‘Face Oculta’ deve haver conversas entre alguns dos nossos sócios, designadamente entre Joaquim Coimbra e Armando Vara.

– Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?

– Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare--se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao ‘Diário Económico’ quando foi comprado pela Ongoing – houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo ‘Face Oculta’, tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.

– Os partidos já reagiram e a ERC vai ter de se pronunciar. Qual é a sua posição?

– Estou disponível para colaborar.

26/11/2009

Alerta para quem gosta de camarões...

VOCÊ PODE SE ENVENENAR ACIDENTALMENTE COM ARSÊNICO -- Dessa forma, como medida de precaução, NÃO coma camarão quando ingerir Vitamina C -- Leia com atenção!
Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos. Depois de uma autópsia preliminar, foi diagnosticado como “causa mortis” envenenamento por arsénico. Mas qual foi a origem do arsénico?
A polícia, então, iniciou uma profunda e extensa investigação. Um professor de medicina foi convidado para ajudar a resolver o caso.
O professor cuidadosamente examinou os restos existentes no estômago da vítima, e, em menos de meia hora, o mistério foi elucidado. O professor disse: “ O óbito não se deu por suicídio nem por assassinato, a vítima morreu acidentalmente por ignorância! "
Todos ficaram intrigados, por quê morte acidental? O arsénico ataca os militares americanos que transportam mudas de arroz H Gao. O professor disse: “ O arsénico foi produzido no estômago da vítima”. A vítima tomava Vitamina C todos os dias, que por si só não é nenhum problema. O problema é que ela comeu uma quantidade grande de camarão no jantar. Comer camarão não foi o problema, já que nada aconteceu à sua família que também comeu do mesmo camarão. Entretanto, na mesma ocasião, a vítima também tomou Vitamina C; é aí onde reside o problema.
Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, descobriram através de experiências, que alimentos, como camarão “casca mole” contem alta concentração de compostos de 5-potassio-arsenico.
Tais alimentos frescos, por si só, não são tóxicos para o corpo humano! Entretanto, ao ingerir a Vitamina C, devido a uma reacção química, o inicialmente não-tóxico 5-potassio-arsenico (como anidrido também conhecido como óxido arsénico, As2 O5 ) se converte no tóxico 3-potassio-arsê nico (ADB anidrido arsénico), também conhecido como trióxido de arsénio (As2 O3), que é popularmente conhecido como arsénico !
O venenoso arsénico faz parte do magma e causa paralisia nos pequenos vasos sanguíneos, “mercapto Jimei”? Inibindo a actividade do fígado e produzindo a necrose da gordura ataca os lobos hepáticos, coração, rins, produz congestão intestinal, necrose das células epiteliais, telangiectasia. Portanto, quem morre envenenada pelo arsénico apresenta sangramento dos ouvidos, nariz, boca e olhos.

Gripe A

MÉTODOS PREVENTIVOS

As únicas portas de entrada são as narinas e a boca/garganta. Numa epidemia global desta natureza, é quase impossível evitar estar em contacto com o vírus H1N1,apesar de toda precaução. Contactar o vírus não é tanto o problema, mas sim a sua proliferação.


Enquanto está saudável, e não mostra sintomas de infecção, para prevenir a proliferação, agravamento dos sintomas da infecção? e desenvolvimento de infecções secundárias, devem-se observar algumas regras, muito simples, que não estão a ser difundidas como deveriam ser.

Lavar as mãos frequentemente, como está a ser amplamente difundido. Evitar, a todo o custo, o contacto das mãos com a cara, excepto se for a comer ou a lavar-se, como é evidente.

Gargareje 2 vezes ao dia com água salgada morna (use Listerine ou Peróxido de Hidrogénio, se não acredita na água salgada). O vírus H1N1,demora dois ou 3 dias a encubar, na garganta ou nas fossas nasais, até proliferar e aparecerem os sintomas. O simples gargarejo impede o proliferar. De certa
maneira, gargarejar com água salgada tem o mesmo efeito, num indivíduo saudável, que o Tamiflu num doente. Não desvalorize esta simples, económica e forte medida preventiva.

Semelhante à anterior, limpe, pelo menos 1 vez ao dia, as fossas nasais, com água salgada morna, ou Peróxido de Hidrogénio. Nem toda a gente é boa em fazer Jala Neti ou Sutra Neti ( asanas de yoga muito boas para limpar as cavidades nasais),mas assoar suavemente o nariz e limpar as fossas nasais com um
cotonete embebido em água morna salgada, é extremamente eficaz e diminui a população viral.

Aumente a sua imunidade natural aumentando a ingestão de alimentos ricos em Vitamina C. Se precisar de ingerir um Suplemento de Vitamina C, tome um que contenha um pouco de Zinco, para aumentar a absorção da Vitamina C.

Tome a maior quantidade de líquidos quentes que poder (chá, café, leite, etc...).Tomar líquidos quentes tem o mesmo efeito que o gargarejar, mas na direcção contrária. Os líquidos lavam a proliferação do vírus da garganta para o estômago, onde eles não sobrevivem, proliferam ou causam algum mal.

Presente de Natal...


Presente de Natal Alentejano

Estouuuu... é da GNR?
- É sim, em que posso ajudá-lo?
- Queria fazer quexa do mê vizinho Maneli. Ele esconde droga dentro dos troncos da madeira para a larera.
- Tomámos nota. Muito obrigado por nos ter avisado.
No dia seguinte os guardas da GNR estavam em casa do Manel.
Procuraram o sítio onde ele guardava a lenha, e usando machados
abriram ao meio todos os toros que lá havia, mas não encontraram droga nenhuma. Praguejaram e foram-se embora.

Logo de seguida toca o telefone em casa do Manel. -Oh Maneli, já aí foram os tipos da gnr?
- Já.
- E racharam-te a lenha toda?
- Sim
- Então feliz Natal, amigo! Esse foi o mê presente deste ano!

CP - Redução de Pessoal


A nova CP
Por Henrique Custódio, jornalista
(…) Em termos de efectivos globais, desde 1992 até 2008 o número de trabalhadores diminuiu 10.218 em todas as áreas, à excepção do núcleo dirigente, onde houve um aumento de 11 gestores e 502 quadros superiores.
Daqui resultou que a relação trabalhador/quadro superior, que em 1992 era de 35 para 1, passou em 2008 a ser de 9 para 1 (...)
(…) na actual CP semi-privatizada e desmembrada, «reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, aos “boys” dos diversos governos». (…)
(…) «Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescer», frisa o Sindicato. (…)
(…) A componente pública que se manteve na «nova CP» - fragmentada e semi-privatizada - tem servido para três coisas:
Para canalizar os dinheiros públicos, que por sua vez irão cobrir todos os défices, desmandos e investimentos necessários às explorações rentáveis e entregues de mão beijada aos privados e, finalmente, para alimentar a multidão de «amigos» dos sucessivos governos e governantes, por ali acomodados entre uma tão crescente legião de «gestores e quadros superiores» que, actualmente, o rácio já é de um desses quadros por nove trabalhadores... »

Celine Dion - Para um Fim de Dia mais calmo...

Minha cidade, eterno amor...

Hoje, saí de casa para namorar minha terra.
Imagino que, no cotidiano, sempre resolvendo nossos problemas, não vemos nossa terra com aquele olhar penetrante, amoroso, especulativo; nós a vemos, assim, como que “por fora”.
É preciso escolher o momento certo para olhá-la, bem de pertinho, bem dentro dela, como olhamos para dentro de nós.
É muito bom ver o novo e rever as imagens que trazemos nas lembranças mais sossegadas; ver a cidade de passear, de andar sem medo nenhum, de ver sua gente variada correndo sempre.
Passear à toa, observar pessoas e lugares, sentir-lhe o cheiro, ver-lhe a cara. Fazendo isso me senti introspectiva, benevolente, serena, vendo o presente e recuando no tempo.
Vi tantas coisas bonita! Vi jovens de terno , de bermuda, vi guardas guardando a cidade como anjos.
Vi mulheres novas e velhas umas sorrindo outras sisudas, algumas chiques, outras não,
vi pastas, bolsas, celulares, também olhares de todo jeito: divertidos, tristes, maliciosos e provocativos dos moços para as moças e vice versa...
Vi vitrines, vi crianças e uma profusão de cores, tons e sons; muitos carros, uns bonitos, outros, nem tanto!
Tentei recuperar antigas referências: Um bar, uma farmácia, uma loja de disco, igrejas e papelarias...
Procurei os imóveis antigos e, fui andando pelas ruas e olhos e coração abertos. Fatos e coisas, tudo boiando dentro da memória. Reflito sobre as histórias que ouvi, em momentos vividos intensamente, lembranças que ficaram guardadas na minha alma e na retina. Impulsos de um coração saudosista.
Uma cidade jamais será estática, fria, se em sua pele se cravaram as cicatrizes do tempo. Não há povo sem pequenas histórias, daí não existir povo sem História; e minha cidade é rica em valores humanos, em costumes, e tradições cultivadas e consolidadas com respeito e amor.
Revi um antigo Bar, hoje menor e bastante remoçado; pedi o cardápio que, claro, não era o mesmo, principalmente, ali, não existia nada com sabor de saudade...
Verifiquei que na parte central da cidade, ainda permanecem muitas coisas intocáveis, mas cadê os cines Trianon e Meridiano?
Quanta saudade!
Andei e andei feliz por tocar o solo da minha terra com meus pés no chão, fora de carro, sem pressa, vendo-a assim, cara a cara. Saí da rotina egoísta, pois sei que já notaram, a gente sai mais, com destino certo.
Enfim tudo foi gratificante, tudo à flor da pele, recompondo nossa relação assim revivida como um velho e adormecido amor...
Tive a sensação de um sopro, um afago, também um beijo, dos tempos que ficamos abraçadinhas, crepúsculo dourado, frases calmas, gestos vagarosos, música suave, sutis sorriso e as madrugadas de sonho, de seresta, de esperança.
Foi um bom namoro, muito gostoso com as paisagens deslizando na distância...
Parabéns, Sete Lagoas, sempre linda! É seu aniversário!

25/11/2009

As melhores notícias da semana!

Espectacular! Dois em um!
Bancária “Robin dos Bosques” com pena suspensa.
"A gerente da agência de um banco alemão, com 62 anos de idade e que vive perto da cidade de Bona foi condenada a 22 meses de prisão, com pena suspensa, por ter transferido indevidamente 6,7 milhões de euros de contas de clientes ricos para contas de clientes pobres.
Os movimentos foram efectuados entre Dezembro de 2003 e Dezembro de 2005, e a arguida, a que a imprensa alemã já chamou uma "Robin dos Bosques Moderna", voltou a colocar a maior parte do dinheiro nas contas a que pertenciam.
No entanto, o banco, que teve de se responsabilizar pelo sucedido, sofreu um prejuízo de 1,1 milhões de euros, porque muitos clientes com saldo negativo nas contas à ordem não conseguiram devolver por inteiro as "dádivas" recebidas.
O Tribunal considerou circunstância atenuante o facto de a gerente da agência não ter retirado qualquer benefício pessoal do seu acto ilícito.
A bancária alemã está entretanto reformada, mas só recebe o mínimo que a lei estipula, porque o resto da sua pensão é penhorada para indemnizar o banco."

Polícia «caça» Robin dos Bosques

"A polícia alemã anda em busca de um gang de Robin dos Bosques que anda a roubar comida de restaurantes de luxo e lojas gourmet para depois a distribuir pelos pobres, noticia o site Ananova.
O grupo de ladrões, que veste máscaras de super-heróis durante os assaltos, tem feito repetidas investidas nos restaurantes de Hamburgo nos últimos meses.
Depois de terem roubado bifes, champanhe e salmão fumado de uma loja gourmet, presentearam a empregada da caixa com um bouquet de flores.

E antes de saírem, ainda deixaram um bilhete: «Sem terem as capacidades dos super-heróis para os ajudar, é impossível as pessoas normais sobreviverem numa cidade de milionários».
Num assalto recente a um restaurante, enquanto os outros membros do grupo metiam a comida de luxo em sacos, outro exibia um cartaz onde se podia ler «Os anos gordos acabaram».

Em declarações na Internet, o gang de Robin dos Bosques diz que o que roubam é distribuído pelos mais pobres dos desempregados alemães."

ASSIM FOSSEM OS GOVERNOS! AJUDAR QUEM REALMENTE PRECISA E NÃO OS AMIGALHAÇOS CORRUPTOS QUE ENCHEM OS BOLSOS À DESCARADA ROUBANDO OS POBRES QUE SE FARTAM DE TRABALHAR E NÃO CONSEGUEM CHEGAR NEM COM UNS TROCOS AO FINAL DO MÊS PARA DAR DE COMER AOS FILHOS! BENDITOS ROBINS DOS BOSQUES!
Fernanda Ferreira

BASTA!


Imagem de Isabel Filipe



Já não me assusta o teu olhar
Com sabor a guerra
E as tuas mãos violentas
Já não amarrotam
O meu rosto amedrontado...
Hoje tenho a força
Que provém da terra,
Não guardo nem alimento
Negruras do passado...
Hoje estou aqui
Para te dizer que foste
O meu maior erro,
O pior engano,
Rasguei no meu diário
As páginas com gosto
à dor incendiaria
Do louco e do profano!
Já não há na história
Que um dia eu vivi
A cavilosa e malfadada inglória
Que me unia a ti...
Rasguei ao sabor do vento
As prosas de cativeiro
E hoje digo sem tormento
Não foste amor certeiro!...


Ana Martins
Escrito a 12 de Agosto de 2009


Alertas (se fores vítima...se fores testemunha)
Não ter medo de denunciar!! Ligar em caso de urgência 800202148.
Apresentar queixa às autoridades competentes.
Pedir apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Telef. 707200077 - Podes também enviar um email: apav.sede@apav.pt



24/11/2009

Consciência bonita do "Tostão" - ex jogador de futebol !!!

Quem se lembra desse mineiro na seleção brasileira?

Precisamos, urgentemente, de mais brasileiros assim !!!
Declaração de Tostão:

"Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas. Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época...
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades. A vida é curta e a dos atletas mais ainda. Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem. Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros. Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.”
Tostão

Exemplos que precisam de divulgação...

Três mulheres cientistas premiadas

Para levantar os olhos do pântano de lamúrias em que os portugueses andam atolados, costumo aqui trazer notícias de jovens de valor em diversos sectores que devem ser apontados como exemplo para quem deseja ter um futuro melhor e engrandecer Portugal.

Agora é a vez da notícia Três cientistas recebem prémio que as ajudará a saber mais sobre cancro, obesidade, diabetes e hipertensão referente a três investigadoras que receberam, na Academia de Ciências de Lisboa, um estímulo de milhares de euros com a atribuição das Medalhas de Honra L"Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

Desde o desenvolvimento de estratégias para combater possíveis aliados do processo de metastização de um cancro até à pesquisa de formas de impedir que as células que acumulam gordura cresçam e se multipliquem, passando pelo estudo de um pequeno órgão que parece funcionar como um sensor de insulina capaz de desencadear doenças como hipertensão e diabetes do tipo II.

Maria José Oliveira: Os aliados do cancro. A investigadora do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB), no Porto, vai dedicar-se ao estudo do papel das células do sistema imune (macrófagos) no processo de metastização de um cancro. Durante os próximos três anos, num trabalho em parceria com o Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia da Universidade do Porto), a cientista vai perseguir os macrófagos para perceber como é que estes se tornam aliados de um tumor, ajudando-o a espalhar-se para outros órgãos do corpo.

Joana Salgado: Controlar os adipócitos. Esta investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Molecular da Universidade de Coimbra, é mais uma das guerreiras na batalha contra a obesidade, uma doença que afectará mais de um bilião de pessoas no mundo. E nada como conhecer melhor o "inimigo" para o combater. Assim, a investigadora vai tentar conhecer melhor o funcionamento das células que acumulam gordura (os adipócitos) e testar novas estratégias para impedir que aumentem, em número e tamanho.

Sílvia Conde: O sensor de insulina. A pesquisa da investigadora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa quer contribuir para o desenvolvimento de novas terapias para duas das mais frequentes doenças actualmente: a hipertensão arterial e a diabetes II. Nos próximos dois anos, o alvo de Sílvia Conde será o corpo carotídeo, um pequeno órgão situado na bifurcação das artérias carótidas que funciona como sensor de oxigénio. Quando subimos uma montanha, por exemplo, este sensor é activado e, entre outras reacções, a frequência respiratória aumenta.

Para saber mais, clique no título da notícia.

Testamento vital e eutanásia

Depois do post Nova Ordem Regulatória Mundial com o texto bem elaborado de Helena Alves Da democracia ao totalitarismo, surgem hoje nas notícias títulos que merecem ser lidos e meditados. Não vou analisar para não pressionar em qualquer sentido ou tendência.

Convém estar atento, relacionar as peças do puzzle muito complexo que afecta a humanidade. Para onde nos estão a querer levar? Quem irá beneficiar com isso? Porque pretendem impor esse caminho? Que noção têm os responsáveis políticos dos tão falados, quando oportuno, Direitos Humanos?

Há dias um médico foi chamado a um lar para ver uma idosa com 81 anos solteira sem família que sempre tinha tido boa saúde e vivendo sozinha, que tinha sofrido um AVC de que resultou hemiplagia do lado direito, ficando sem voz, mas reagindo por sinais às perguntas . No Hospital Amadora-Sintra onde recebeu os primeiros socorros, depois dos exames convenientes, deram-lha alta, porque, «como já tem mais de 80 anos não pode ficar cá a ocupar uma cama».

Estão a perceber?

Eis os títulos que numa primeira busca encontrei.

- Regular testamento vital é prioritário face à eutanásia
- PS adia diploma sobre testamento vital e consentimento informado
- Gritou 23 anos e ninguém ouviu
- História para nos ligar à terra
- Um terço da população mundial vive sem energia eléctrica

23/11/2009

Monção, terra de Deu-la-Deu Martins.

Terra de Deu-La-Deu, das termas e do "Alvarinho", ganhou justa fama desde o séc. XVI, altura em que os ingleses, pelo porto de Viana, importavam vinho "tinto" de Monção, a que chamavam "Eager Wine", juntamente com panos de linho, mel, cera e cordagens. No regresso, as naus traziam bacalhau.

Mas Monção é, também, a terra da "Coca". A luta do bem sobre o mal, da verdade sobre a mentira do Arcanjo S. Miguel sobre o Dragão, são significados religiosos, infelizmente desaparecidos no Alto Minho. A "coca" monçanense está intimamente ligada à procissão de "Corpus Christi" e à conhecida lenda de S. Jorge.

S. Jorge, acudindo ao apelo angustiado de uma jovem princesa do rei da Líbia, mata com a sua lança o dragão que a queria devorar. Esta, impressionada pela heroicidade do Santo, converteu-se ao Cristianismo. Em harmonia com a tradição da "Coca" simbolizando o dragão, a que o povo tanto chama a "Santa Coca".

A história de Deu-la-Deu Martins, a mulher do capitão-mor de Monção, Vasco Gomes Abreu, e dos actos de bravura que fizeram dela a heroína e o símbolo desta vila nortenha.

Estava-se em guerra. Vasco Gomes de Abreu ausentara-se em serviço do Rei de Portugal e o adiantado de Galiza, D. Pedro Rodrigues Sarmento, general de Henrique Castela, decidiu aproveitar a ocasião e pôr cerco a Monção com um poderoso exercito. A vila aguentou o cerco apesar da falta de recursos de todo o género. Os alimentos eram escassos, os homens válidos muito poucos. Deu-la-Deu tomou o comando da praça e, durante todo o tempo que durou o cerco, dirigiu os seus homens, lutou a seu lado nos momentos de maior perigo, encorajou os vacilantes desesperados, assistiu os feridos, fechou os olhos espantados de céu e dor dos mortos. desmultiplicou-se, sem um momento de desânimo, sem uma vacilação.

Porém, dentro da murulha, esgotava-se tudo, lentamente: os recursos militares, a comida, os próprios homens e a coragem também. O desespero descia sobre espíritos e corpos massacrados por dias e dias de expectativa num lance decisivo.

E foi num desses momentos de desespero que, lúcida, Deu-la-Deu mandou recolher a pouca farinha que ainda existia na vila e com ele fazer alguns pães. os olhos famintos e desorbitados dos habitantes chisparam de ténue mas selvagem alegria. O pão, o último naco! Depois a morte, mas que interessa isso se ela nos espera na mesma e nós estamos fartos de a esperar! Mas...
Prontos os pães, Deu-la-Deu subiu à muralha com eles na mão. Chegou-se a uma ameia e jogou-os aos sitiantes, ante o espanto dos seus conterrâneas, sem forças para mais do que pasmo, gritando bem alto:

"A vós, que não podendo conquistar-nos pela força das armas, nos haveis querido render pela fome, nós, mais humanos e porque, graças a Deus, nos achamos bem providos, vendo que não estais fartos, vos enviamos esse socorro e vos daremos mais, se o pedirdes!"

Na verdade, também o inimigo tinha fome, muita. Por isso face àquele esbanjamento de pão, acreditaram na fartura dos sitiados e levantaram cerco, partindo para terra de Espanha.
Foto de José Ferreira
MaisNa Cada do Rau
Fernanda Fereira

Um Olá em poesia...

Recebi este e-mail da nossa amiga e também colaboradora, Maria José Areal, o qual copiei integralmente, procedendo assim ao seu pedido.

Olá Ná!
Visitei o Blog.
Fiz várias tentativas mas não consegui enviar...
Falta de jeito ou de saber por onde passar.
Transmite , por favor, a todos
O meu agradecimento para quem divulga e ama esta forma de denunciar e anunciar o mundo, a poesia.

"São as nossas lutas, as nossas vontade trancadas, os nossos beijos alados.
São os ventos de Norte, os voos cortados e as palavras em dó maior.
É a maresia, a serra escarpada e a ternura arregaçada.
Será a vontade de estar à borda do Mar e à tua beira."


Um abraço para todos, um especial para ti que tens feito todo o meu trabalho, e em poesia ficamos a olhar o mundo sem ficar à margem do seu pulsar.
Maria José Areal

Foto de V.N.de Cerveira - de José Ferreira

22/11/2009

Alerta para as pescas do fundo do mar


http://links.mailing.greenpeace.org/ctt?kn=6&m=34312980&r=MTY3NTEzODkzMgS2&b=0&j=NjAwMDg4ODUS1&mt=1&rt=0

GRITO DE DOR...HOMENAGEM A SUA MÃE!


Desculpem Meus Amigos

Peço desculpa a todos vós, mas gostaria muito que lessem este meu texto.

É um texto de Homenagem. Homenagem não, porque eu não sou muito dessas coisas, talvez um Agradecimento sentido. Mas Agradecimento não, porque o Amor não se Agradece! -Qualquer tipo de Amor. Bem, na verdade eu estou muito confuso, mas bem lá no fundo todos vocês vão entender o fim, o objecto deste email.

Tudo começou com o nascimento duma criança há 61 anos. Em Luanda.

Imaginem a alegria dos pais quando nasce uma criança. Na verdade, era já o segundo filho. Havia já uma filha de 1 ano e meio. A alegria era sem dúvida, um pouco maior. A Mãe tratava o filho bébé por queridinho, e fazia-o com tal Amor e de forma tão carinhosa, que a filhota, embora não soubesse pronunciar bem as palavras, tentava imitar a mamã dela e dizia:- Quitinho. E dizia com tanta graciosidade que o nome do bébé passou a ser Quitinho. Era os Amigos e família a visitar a casa, na Calçada de Santo António, e a tratar aquele bébé por quitinho.
Tudo corria bem, de tal modo que 2 anos depois nasce o terceiro filho.

Mas a vida é assim mesmo, prega-nos partidas.

Houve em Angola uma epidemia de poliomielite, vulgo paralisia Infantil. Em 1950 ainda não havia vacinas. Era a primeira criança de raça branca, a ter a doença em Angola.

Como devem calcular, foi o desespero dos pais. Os momentos de felicidade foram transformados em angústia. Eles consultaram todos os médicos conhecidos na altura, em Luanda. Claro que em princípio, como a doença não era conhecida, foi difícil fazer o diagnóstico. Todos diziam que em Angola não havia recursos.
Com uma dor enorme os pais tomaram a decisão de enviarem o bébé doente para Portugal. Como não eram ricos, o pai teve de ficar a trabalhar enquanto a Mãe trataria dos filhos. Três filhos.
Em Portugal, ficaram instalados na casa dos Avós maternos.

O bébé doente foi para o Hospital do Ultramar (hoje Egas Moniz).

A Mãe teve de se dividir entre o Hospital e a casa dos Avós onde ficaram os outros dois filhos.
Nunca os Abandonou. Foi uma luta de coragem. Por vezes andava quilómetros com o bébé ao colo. Não havia dinheiro para táxi. Muitas vezes ela desfalecia, mas sentava-se um pouco, respirava fundo e continuava. O filho tinha que ser tratado. Esse era o seu verdadeiro objectivo.
Foram 10 anos a percorrer o caminho de casa dos seus pais, onde ficavam os outros dois filhos e o Hospital onde ficava o outro filho, internado, sujeito a terapêuticas experimentais, por não haver conhecimento científico suficiente da doença.

A Mãe sempre teve esperança que o seu filho havia de ser curado.

Nunca se queixou. Nem da felicidade que perdeu por causa da separação do marido. E como se sabe, longe da vista, longe do coração. Toda a felicidade se perdeu por causa da doença daquele filho.
Os filhos foram sempre a sua grande preocupação.

Nunca se separou deles. Foi pai e foi Mãe!

Educou-os sozinha. Ensinou-lhes tudo o que ela sabia da vida (embora ela soubesse pouco, na realidade).
Dez anos passados, o médico do filho, no dia de mais uma intervenção cirúrgica, chamou a Mãe e disse-lhe aquilo que ele sempre soube: - Não havia cura para o filho e que não tinha coragem de continuar a fazê-lo sofrer e iludir por mais tempo. - Foi outro grande revés!
Não baixou os braços e pensou que os filhos precisavam do pai. E em 1962, aproveitou a ponte aérea “para Angola depressa e em força” e levou os filhos a conhecerem o pai.
A separação era já uma realidade. Mesmo assim os filhos continuaram os estudos, acabaram por casar, ter os seus amigos e sentirem sempre a sua retaguarda defendida pela Mãe.

Nunca deixou os filhos! – Nunca até ontem.

Meus queridos Amigos, desculpem este email um pouco confuso e até pingado por algumas lágrimas em cima do teclado. São lágrimas dolorosas, sentidas que só vocês me poderiam entender e eu sentir confiança para as escrever.

A todos vocês me desculpem...mas a minha Mãe morreu ontem!

João Carlos, 11/11/2009

PORTUGAL ESQUECE OS SEUS SOLDADOS!


Por toda a Europa celebraram-se ontem 91 anos sobre o fim da I Guerra Mundial e, no dia da Memória, como lhe chamam, homenagearam-se todos os que morreram em todas as guerras desde aí. Em França, o momento fez história, já que reuniu frente ao túmulo do soldado desconhecido, em Paris, os representantes de dois dos países que se confrontaram violentamente, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, numa iniciativa até aqui sempre recusada pelo governo alemão. Mas agora que, de cada lado do Reno, já não há veteranos do conflito, foi possível dar um passo de reconciliação. Na ocasião, Sarkozy puxou pelo seu lado mais sentimental lembrando que as crianças francesas e alemãs choraram da mesma forma pelos seus pais perdidos em combate.
No Reino Unido, a família real e os políticos multiplicaram-se em cerimónias, num ano igualmente simbólico, já que morreram recentemente os últimos três veteranos da I Grande Guerra. Mas as manchetes dos jornais chamavam a atenção, sobretudo, para o conflito no Afeganistão, que emociona, agita e desespera a opinião pública britânica, quando já 223 ingleses ali perderam a vida, desde 2001, e a retirada não está à vista. Os caixões das fotografias de primeira página não eram amarelecidas pelo tempo. Estes acabaram de chegar…
Apenas dois depois das celebrações da queda do muro de Berlim, o contraste é a prova de que nem todos os muros caíram. Em Portugal recordamos pouco e temos uma dificuldade enorme em falar dos nossos soldados mortos no Ultramar, ou que ainda hoje sofrem sequelas profundas daqueles combates. Quando não recordamos, não homenageamos aqueles que deram a vida pelo seu país, roubamos sentido à dor e traímo-los. Os combatentes em África, por força de um volte-face político, não tiveram direito a ser tratados como heróis.
Fomos incapazes de distinguir a justeza da guerra (e há alguma que o seja?) com a generosidade de quem cumpriu o seu dever. E um país que não é capaz de recordar é, paradoxalmente, um país sem futuro.
ISABEL STILWELL EDITORIAL@DESTAK.PT

NOVAS OPORTUNIDADES...NÃO ESPERE, CANDIDATE-SE JÁ!


EXEMPLOS DE CANDIDATOS QUE TIVERAM SUCESSO!

Como se cala uma "blogueira" em Cuba!


A polícia de Fidel espanca blogueira
"Eu achei que não sairia viva"
Quem vê a cubana Yoani Sánchez, blogueira conhecida por driblar a censura, automaticamente se contrai só de pensar no sofrimento a que seu corpo frágil, de apenas 49 quilos, foi submetido enquanto era surrada por três brutamontes dentro de um carro. Na tarde da sexta-feira 6, Yoani estava a caminho de uma quase impossível manifestação de protesto em Havana quando foi atacada por agentes da polícia política. Sofreu ameaças e espancamentos antes de ser jogada na calçada de um bairro longínquo. Yoani escreve há dois anos sobre as dificuldades de viver na ilha no blog Generación Y (www.desdecuba.com/generaciony) e é autora do livro De Cuba, com Carinho (Contexto). Vive sob vigilância, mas nunca havia sido fisicamente atacada. Aqui, ela descreve o ocorrido com exclusividade para VEJA e, com a habitual coragem, manda um recado ao "general" – Raúl Castro. De muletas, sequela do espancamento que a imobilizou em casa, pediu a uma amiga que levasse o relato em uma pen drive até um ponto de acesso à internet para enviá-lo por e-mail.
Enrique de la Osa Reuters
"Não era uma sexta-feira qualquer. As comemorações do vigésimo aniversário da queda do Muro de Berlim se aproximavam e um grupo de jovens artistas cubanos planejava uma passeata contra a violência naquele dia. A tarde era cinza em uma cidade onde quase sempre brilha um sol inclemente, que nos faz caminhar colados às paredes para nos beneficiarmos da sombra. Estavam comigo Claudia Cadelo e Orlando Luís Pardo, dois autores de blogs que recebem milhares de visitas a cada semana. Enquanto andávamos, contei a eles sobre uma desconhecida que, dias antes, havia se aproximado e me perguntado: "Você não tem medo?", em referência, claro, ao fato de que digo livremente minhas opiniões em um país onde o governo detém o monopólio da verdade. Meus amigos sorriram quando narrei a eles a resposta que dei à transeunte angustiada: "Meu maior temor é ter de viver com medo". Não imaginava que em poucos minutos eu viveria o terror de um sequestro e enxergaria o rosto da impunidade policial em sua forma mais dura.
Eu caminhava pela Avenida dos Presidentes, em Havana, com a intenção de participar da demonstração pacifista convocada pelos jovens. À altura da Rua 29, a uns 300 metros de onde estavam os manifestantes, um carro da marca Geely, de fabricação chinesa, cor preta e placa amarela, de uso privado, parou diante de nós. Três homens em trajes civis nos mandaram entrar no automóvel. Não se identificaram nem mostraram um mandado de prisão. Eu me recusei a obedecer. Disse que, como não tinham ordem judicial, seria um sequestro. Depois de uma breve discussão, um deles chamou alguém pelo celular, pedindo orientações. Imediatamente, os três começaram a nos tratar com violência para que entrássemos no carro. Enquanto nos empurravam, os homens do automóvel negro usaram o celular outra vez e uma viatura da polícia se aproximou. Pensei que os policiais nos salvariam. Pedi ajuda a eles, explicando que estávamos sendo atacados por supostos sequestradores. Os homens que estavam à paisana então deram ordens aos policiais para levar Claudia Cadelo e outra amiga que estava conosco. Eles obedeceram e ignoraram o pedido de ajuda que eu e Orlando fazíamos. As pessoas que observavam a cena foram impedidas de prestar ajuda, com uma frase que resumia todo o pano de fundo ideológico da cena: "Não se metam. Eles são contrarrevolucionários". Fazendo uso de toda a força física e de um evidente conhecimento de artes marciais para nos dominar, obrigaram-nos a entrar no carro. Comigo empregaram especial violência, enfiando-me de cabeça para baixo e me mantendo imobilizada com um joelho sobre o peito.
Dentro do veículo e durante cerca vinte minutos, os sequestradores nos espancararam sem parar. Frases de mau presságio saíam da boca daqueles três profissionais da intimidação: "Yoani, isso é o seu fim", "Você não vai mais fazer palhaçadas", ou "Acabou a brincadeira". Achei que não sairia viva. Tentei escapar pela porta, mas não havia maçaneta para acionar. A certa altura, o carro parou. Eu já tinha perdido a noção do tempo. Do lado de fora, caía a noite. Finalmente, ambos fomos jogados em plena via pública, longe do lugar onde se realizava a passeata contra a violência.
Por causa dos golpes desferidos por esses profissionais da repressão, estou com a face esquerda inflamada. Tenho contusões na cabeça, nas pernas, nos glúteos e nos braços, além de uma forte dor na coluna, que me obriga a caminhar com muletas. Na noite de 7 de novembro, um sábado, fiz uma consulta médica, mas não quiseram redigir um exame de corpo de delito sobre os maus-tratos físicos. A médica teve de me atender na presença de um funcionário que estava ali apenas para me vigiar. Uma radiografia mostrou que não havia traumas internos, apesar dos sinais exteriores das pancadas. Recebi apenas algumas recomendações para minha recuperação.
Eu já me sinto fisicamente melhor e desde sexta-feira tenho uma ideia constante. As autoridades cubanas acabam de compreender que, para silenciar uma blogueira, não podem usar os mesmos métodos com os quais conseguiram calar tantos jornalistas. Ninguém pode despedir os impertinentes da web nem lhes prometer umas semanas na Praia de Varadero ou presenteá-los com um Lada. Muito menos podem ser cooptados com uma viagem para o Leste Europeu. Para calar um blogueiro, é preciso eliminá-lo ou intimidá-lo. Essa equação já começou a ser entendida pelo estado, pelo partido e pelo general."
RAY PINHEIRO, BRASILIA-DF-BRASIL

21/11/2009

AMOR...É ISTO!

O AMOR É AQUI REVELADO COM MUITA SENSIBILIDADE!

O bambu chinês!

Mais uma vez, decidi publicar um pequeno texto de um escritor que admiro. Embora não sendo o meu favorito, é contudo seguramente um dos que diz, quase sempre, tudo o que penso de uma forma absolutamente brilhante.

Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se vê nada por aproximadamente cinco anos - excepto um diminuto broto. Todo o crescimento é subterrâneo; uma complexa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra, está sendo construída. Então, ao final do quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros.

Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir o seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar a trabalhar, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará; com ele virão mudanças que você jamais esperava.

Lembre-se que é preciso muita ousadia para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita profundidade para agarrar-se ao chão.
Imagem da Net
Paulo Coelho

Fernanda Ferreira

Chafariz Fontanna Bellagio



Amigos e colegas do Sempre Jovens!
"ESPETÁCULO MARAVILHOSO"
Aguas dançantes
TENHAM UM EXCELENTE FINAL DE SEMANA!!!!!!!!!!!!
BEIJOS!!!!

20/11/2009

Cogumelos exigem precaução

Já ouvi dizer: «todos os cogumelos podem ser comidos, mas alguns só se comem uma vez». Neste período do ano, o consumo de apetitosos cogumelos com nomes como míscaros, sanchas, tortulhos aumenta. Mas muita gente ignora os cuidados a ter e o aspecto de espécies suspeitas de serem venenosas.


Segundo a notícia Dois mortos e oito vítimas por causa de cogumelos, três mulheres de Pombal foram internadas, ontem, quinta-feira, no Hospital dos Covões, em Coimbra, vítimas de intoxicação por ingestão de cogumelos venenosos. Em duas semanas, há já dez ocorrências na região Centro. Duas pessoas morreram.

É bom não esquecer que a ingestão de espécie venenosa provoca lesões muito graves e obriga a transplantes hepáticos de urgência.

Haja prudência e, na duvida, não arrisque a vida.

Ser feliz hoje e sempre...

Depois da maratona de ontem, de toda a felicidade que aqui se sentiu, que notoriamente contagiou todos os amigos do nosso querido Sempre Jovens e do nosso muito amado João Soares, vamos ainda fazer tudo para sermos muito felizes, HOJE ...e todos os demais dias seguintes ...

Hoje, se chover, que sejamos felizes com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa a atmosfera. Se fizer sol, aproveitemos o calor. Se houver flores nos nossos jardins, aproveitemos o seu perfume... Se tudo estiver seco, aproveitemos para colocar as mãos na terra, semear as sementes de flores e aguardar a floração.

Hoje, não arranjem desculpas... Sejam felizes de qualquer jeito!
Lembrem-se de que a única fonte de felicidade está dentro de nós e deve ser repartida.
Repartir as nossas alegrias é como espalhar perfume sobre os outros: sempre algumas gotas acabam por cair sobre nós...
Que os dias de todos sejam PERFEITOS... Nós merecemos!!!

Pintura de Susan Sinyai
Fernanda Ferreira

De vez em quando precisamos de rir, faz bem à saúde mental!!

Saber e poder rir de si próprio é uma virtude!

19/11/2009

Uma prenda da equipa deste Blogue

Como prenda do terceiro aniversário do Do Miradouro tive esta simpática surpresa de colegas do blogue Sempre Jovens, que me deixa muito sensibilizado. Agradeço a todos, principalmente, aos autores da ideia.

Imagem construída por Fernanda e José

18/11/2009

HOJE HÁ FESTA NO SEMPRE JOVENS!



HOJE HÁ FESTA NO SEMPRE JOVENS, CELEBRA-SE O 3º ANIVERSÁRIO DOS BLOGUES DO NOSSO COLEGA E AMIGO JOÃO SOARES.


ASSIM É O JOÃO!


Tal Qual nenúfar boiando
Nas águas de um lago feliz,
Assim é o João
Sensato em tudo o que diz.
De coração muito nobre,
Age sempre com clareza,
Estima o rico, estima o pobre
E é amante da natureza.
Três anos de trabalho e luta
No Mirante e Miradouro
Fazem dele a voz que escuta
O sentir de qualquer povo
Líder do Sempre Jovens,
De uma equipa muito unida
Que hoje aqui vem reforçar
O quanto o estima e admira!


PARABÉNS JOÃO!


ASSINADO: A EQUIPA DO SEMPRE JOVENS


Ana Martins
Escrito a 17 de Novembro de 2009

VIVA O ESTADO DAS COISAS

PROMOÇÃO VÁLIDA SÓ PARA POLÍTICOS E AFINS

Bacalhau assado com batatas e maçãs.

O Bacalhau é um peixe salgado, seco e naturalmente preparado, conservando todas as propriedades do peixe fresco.
É nutritivo, saboroso, de fácil digestão, rico em minerais e vitaminas, e com colesterol quase zero.
É saudável e totalmente natural. Veja o conteúdo de nutrientes por 100g de parte comestível de bacalhau:

Proteína 38g
Gordura 1g
Cálcio 60mg
Ferro 1,6 mg
Vitamina B:
Tiamina
Riboflavina
Niacina 0,01 mg
0,20 mg
2,4 mg
Porção comestível 85%
Água 40g
Energia Kcal/KJ 160/170

Além disso tudo, o valor nutritivo de 1kg de bacalhau equivale a 3,2 Kg de peixe! Rende mais, podendo alimentar de 6 a 8 pessoas.
O bacalhau é mais nutritivo que o peixe, a carne e o frango. E permite inúmeras variações na cozinha do dia-a-dia.
Coma mais bacalhau, é gostoso e só faz bem.

Receita:
Para 2 pessoas
2 postas de bacalhau
1 cebola grande e dois dentes de alho
batatinhas
2 maçãs
azeite
duas colheres de sopa de água
polpa de tomate
sal e pimenta a gosto.

Preparação:
Usar um tabuleiro que possa ir ao forno.
Colocar no fundo a cebola descascada e em rodelas e os alhos picados.
Pôr o bacalhau no centro do tabuleiro.
Rodeá-lo de batatinhas descascadas e temperadas.
Tirar o caroço das maçãs e colocá-las também no tabuleiro sem qualquer tempero.
Colocar agora duas colheres de sopa de polpa de tomate sobre o bacalhau e as batatinhas.
Deitar as duas colheres de sopa no fundo do tabuleiro e regar tudo com bastante azeite.
Levar a forno pré aquecido e mantê-lo a 180º.
Deixar assar por cerca de 20 a 30 minutos.

Bom apetite!
O antes...
O depois...

Para finalizar a refeição com nota máxima, servir kiwis cortados às rodelas com sorvete de tangerina, tudo frutos da época.

Fotos da Ná
Fernanda Ferreira